segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Samuel Silva, o mago das canetas

Acredite ou não, isso não é uma foto, é um desenho!

O artista português, Samuel Silva, é o responsável por essas, no mínimo, obras de arte.
Se você achou difícil acreditar que não eram fotos, vai achar mais difícil ainda de acreditar do que são feitos os desenhos. Caneta esferográfica! O que diabos é uma caneta esferográfica? É uma igualzinha a essa daí que você usa pra rabiscar o papel enquanto está ao telefone. Pois é, eu sei, o cara é foda!

Segundo o próprio Samuel cada um dos desenhos levam em média quarenta e cinco horas para ficarem prontos, isso mesmo, QUA-REN-TA E CIN-CO HO-RAS!

Talento, muito esforço, dedicação e trabalho duro, assim nasce um grande artista. Samuel Silva, o cara.

Agora fique com mais alguns trabalhos dele:













Facebook - Samuel Silva
Deviant Art - Samuel Silva

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Tire o seu sorriso do caminho...



Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua

É no espelho que eu vejo a minha mágoa
A minha dor e os meus olhos rasos d'água
Eu na sua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor



Nora Ney

♥ ♦ Baralho ♣ ♠

Baralho é o conjunto de cartas que compõem o jogo, assim chamado comumente, devido ao fato de, antes de repartidas, as cartas serem misturadas ou embaralhadas pelo crupiê ou algum jogador designado para fazê-lo.



Origem

Embora haja indícios de que os jogos de cartas teriam surgido na China juntamente com o papel, há outros que apontam uma origem árabe. De qualquer modo, o baralho foi introduzido na Europa durante o século XIV. E a partir do século XV, o desenvolvimento dos processos de impressão e de fabricação de papel propiciou a popularização do baralho em vários países.

Em meados do século XV surgiu em Portugal um tipo de baralho, cuja origem se desconhece e cujo desenho passou a ser conhecido por baralho português. Este baralho difundiu-se pelo Oriente, levado pelos navios portugueses, sendo mais tarde imitado e adaptado à sua própria cultura, por japoneses, indonésios e indianos. O padrão português acabou por se extinguir em finais do século XIX, em detrimento do padrão francês, universalmente aceito na atualidade.

Apesar desta existência antiga, as cartas do baralho português só foram fabricadas em Portugal a partir de 1769, quando foi criada a Real Fábrica de Cartas de Jogar de Lisboa, anexa à Impressão Régia.

Há quem acredite que o baralho foi inventado pelo pintor francês Jacquemin Gringonneur, sob encomenda do rei Carlos VI da França. Gringonneur desenvolveu as cartas do jogo de forma que representassem a divisão da sociedade francesa através de seus naipes, sendo copas o clero; espadas a nobreza; paus os camponeses; ouros a burguesia.

Mais tarde, atribuíram-se significados específicos às cartas com figuras, representando personalidades históricas e bíblicas. São elas:








Tipos de Baralho


Baralho francês de 52 cartas

O principal baralho de 52 cartas em uso atualmente inclui 13 cartas de cada um dos quatro naipes franceses, paus (♣), ouros (), copas () e espadas (♠), com cartas de figuras. Cada naipe inclui um ás, que descreve um único símbolo de seu naipe (muito grande, muitas vezes apenas o ás de espadas) um rei, uma rainha, e um valete, cada um representado com um símbolo de seu naipe, com valores de dois a dez, com cada cartão mostrando o número de símbolos de seu naipe. Para além destas 52 cartas, baralhos comerciais geralmente incluem dois coringas. Em muitos jogos, os coringas não são usados. Os coringas são geralmente distinguidos pela cor.


Baralho lusófono


O baralho mais usado nos países lusófonos possui 52 cartas, distribuídas em 4 grupos - também chamados de naipes - os quais possuem 13 cartas de valores diferentes. Os nomes dos naipes em português (mas não os símbolos) são similares aos usados no baralho espanhol de quarenta cartas. São eles espadas (♠), paus (ou arvore) (♣), copas () e ouros (), embora sejam usados os símbolos franceses.

Cada naipe possui 13 cartas, sendo elas um ás (representado pela letra A), todos os números de 2 a 10, e três figuras: o valete (também chamado de Jorge), representado pela letra J (do inglês jack), a dama (também chamada de rainha) representada pela letra Q (do inglês queen) e o rei, com a letra K (do inglês king). Ao ás, geralmente, é dado o valor 1 e às figuras são dados, respectivamente, os valores de 11, 12 e 13.

Os nomes dos naipes em espanhol, correspondentes ao baralho de 52 cartas, não têm as mesmas denominações do baralho espanhol de 40 cartas que são oros, copas, espadas e bastos, mas seus correspondentes diamantes, corazones, pique e treboles.

Alguns jogos também incorporam um par de cartas com valor especial, e que nunca aparecem com naipe: os coringas (Brasil) ou jokers (Portugal).


Baralho ítalo-espanhol de 40 cartas

O baralho ítalo-espanhol é composto por 40 cartas com 10 valores de cada um dos quatro naipes, numeradas de 1 a 7, e de 10 a 12, excluindo-se as cartas 8 e 9. É usado para jogos tais como truco (e suas variaçãoes como o truco cego, ou espanhol, ou argentino, ou uruguaio, ou gaudério), bisca (ou bríscola), escopa (ou escova), dentre outros, comuns à regiões que têm influência espanhola e italiana.


Baralho francês de 56 cartas

O baralho de 56 cartas (baralho cavalheiresco) em uso hoje inclui 14 valores de cada um dos quatro naipes franceses, paus (♣), ouros (), copas () e espadas (♠ ) com cartas de figuras, e é usado especialmente em jogos de cartas como rook, copas, espadas e mighty. Ele aumenta o baralho de 52 cartas-padrão, com quatro cartas da corte, ou seja, cavaleiro de paus, cavaleiro de ouros, cavaleiro de copas e cavaleiro de espadas. Elas correspondem estritamenete às cartas Arcanos Menores do baralho de tarô francês.


Dia do Baralho

A partir de 2013, no Brasil, a Copag passa a fazer uma campanha para se comemorar o Dia do Baralho. O dia escolhido é 13/09, em homenagem ao baralho "Copag 139", o mais vendido do Brasil.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Guns n' Roses - Civil War




"O que temos aqui é falha na comunicação
Alguns homens você simplesmente não pode alcançar
Então você tem o que tivemos aqui semana passada
Que é a maneira como ele quer! E bem, ele consegue!
E eu não gosto disso tanto quanto vocês homens."


Veja seus jovens lutando
Veja suas mulheres chorando
Veja seus jovens morrendo
Da maneira que sempre fizeram antes

Veja o ódio que estamos criando
Veja o medo que estamos alimentando
Veja as vidas que estamos guiando
Da maneira que sempre fizemos antes

Minhas mãos estão atadas
Os bilhões passam de um lado para outro
E a guerra continua com orgulho de mentes lavadas
Pelo amor de Deus e por nossos direitos humanos

E todas essas coisas são deixadas de lado
Por mãos sangrentas que o tempo não pode perdoar
E que são lavadas pelo seu genocídio
E a história esconde as mentiras de nossas guerras civis

Você vestiu uma braçadeira preta
Quando atiraram no homem que disse
"A paz pode durar para sempre"
E nas minhas primeiras memórias
Eles atiraram em Kennedy
Eu fiquei anestesiado quando aprendi a ver

Então eu nunca senti pelo Vietnã
Temos as paredes de Washington para nos lembrar
Que você não pode acreditar na liberdade
Quando não está em nossas mãos
Quando todo mundo está lutando
Por sua terra prometida

E eu não preciso de sua guerra civil
Ela alimenta os ricos e enterra os pobres
Sua ganância de poder vendendo soldados
Em um armazém humano, não é uma graça
E eu não preciso de sua guerra civil

Olhe os sapatos que você calça
Veja o sangue que fazemos jorrar
Veja o mundo que estamos matando
Da maneira que sempre fizemos antes

Veja a dúvida que temos engolido
Veja os líderes que temos seguido
Veja as mentiras que temos engolido
E eu não quero mais ouvir nada

Minhas mãos estão atadas
Por tudo que vi mudei minha maneira de pensar
Mas a guerra continua a medida que os anos passam
Sem amor a Deus ou direitos humanos

Porque todos estes sonhos são deixados de lado
Por mãos sagrentas dos hipnotizados
Que carregam a cruz do homicídio
E a história carrega as cicatrizes de nossas guerras civis


"Nós fazemos aniquilação seletiva
De prefeitos e oficiais de governo
Por exemplo, criar um vazio que depois enchemos com vácuo
Enquanto a guerra popular avança
A paz está próxima"


E eu não preciso de sua guerra civil
Ela alimenta os ricos e enterra os pobres
Sua ganância de poder vendendo soldados
Em um armazém humano, não é uma graça
E eu não preciso de sua guerra civil

E eu não preciso de sua guerra civil
E eu não preciso de sua guerra civil
Sua ganância de poder vendendo soldados
Em um armazém humano, não é uma graça
E eu não preciso de sua guerra civil
Eu não preciso de mais uma guerra

Eu não preciso de mais uma guerra
O que tem de tão civilizado na guerra?

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei



"Um rapaz e uma moça se apaixonaram loucamente", dizia a voz de mamãe, na mistura de sonho e delírio. "E resolveram ficar noivos. Os noivos sempre se dão presentes.
"O rapaz era pobre; seu único bem consistia num relógio que herdou do avô. Pensando nos cabelos de sua amada, resolveu vender o relógio para comprar um lindo prendedor de cabelos de prata.
"A menina tampouco tinha dinheiro para o presente do noivado. Então, foi até a loja do principal comerciante do lugar e vendeu seus cabelos. Com o dinheiro, comprou uma corrente de ouro para o relógio de seu amado.
"Quando se encontraram, no dia da festa de noivado, ela lhe dá a corrente para um relógio que fora vendido e ele lhe dá o prendedor para cabelos que não existiam mais."




Paulo Coelho

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Novela da vida alheia



Malba Tahan conta a história de um homem que encontrou um anjo no deserto, e lhe deu água.
“Sou o anjo da morte e vim buscá-lo”, disse o anjo. “Mas como você foi bom, vou lhe emprestar o Livro do Destino por cinco minutos; você pode alterar o que quiser”.

O anjo entregou o livro.
Ao folhear suas páginas, o homem foi lendo a vida dos seus vizinhos. Ficou descontente: “estas pessoas não merecem coisas tão boas”, pen­sou. De caneta em punho, começou piorar a vida de cada um.

Finalmente, chegou na página de seu destino. Viu seu final trági­co, mas quando preparava-se para mudá-lo, o livro sumiu. Já se tinham passado cinco minutos.

E o anjo, ali mesmo, levou a alma do homem.

Farewell Ballad

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Em busca da série perdida



Você já teve o azar de esquecer o nome de uma série antiga? E quando você não lembra como se chama aquele ator que fez uma ou duas participações perdidas num seriado tão underground que nem o Google conhece? Apesar da vastidão de informações a que a gente tem acesso hoje em dia, algumas dessas pérolas, programas que a gente gostaria de ver outra vez, são bem difíceis de achar.

Eu me identifico com você. E quero conversar sobre maneiras diferentes de descobrir, sejam dados técnicos ou membros do elenco, tudo sobre a minha, a sua, a nossa série perdida.

Aconteceu comigo outro dia. Estava eu pensando em alguns programas dos idos de 2000 a 2005 e, como uma banana de dinamite (sempre achei esquisita essa expressão) explodindo na minha cabeça, veio um emaranhado de lembranças sobre uma série que passava no People + Arts. Talvez você se recorde dela.

A série era um reality show que apresentava para um grupo qualquer, interessado em criar um vídeo profissional, montar uma peça ou mesmo organizar um casamento, três “especialistas” no assunto. Um era excelente no que fazia, o outro era, quando não ruim, bem excêntrico no trabalho, e o último não tinha qualquer experiência para executar a tarefa em questão. Cada um dos três era entrevistado pelo grupo ou pelo casal e apenas um era escolhido. O programa então acompanhava a jornada desse escolhido na prestação do serviço a esses clientes, revelando a eles quem era quem apenas no final. Era bem interessante ver os embates entre o grupo ou o casal, ainda em dúvida sobre se tinha mesmo escolhido o melhor, e a pessoa que foi selecionada. Algumas vezes era o bom, numas tantas era o ruim e em outras até o inexperiente conseguia convencer na entrevista.

Se você não se recorda ou nunca assistiu, o nome desse programa era Melhor de Três. Vá procurar “Melhor de Três” e “People + Arts” no Google, no YouTube ou em qualquer site de vídeos. Você não acha nada. E pra lembrar do nome da série em inglês? Não era “Better of Three” ou “Best of Three”. O meu palpite era The Good, The Bad and The Ugly, mas eu não tinha certeza. E “The Good, The Bad and The Ugly” não dava retorno como o nome do reality, mas sim como o título daquele filme com o Clint Eastwood.

Pra conseguir ter certeza de como se chamava a série no original, eu tive que resgatar na minha memória o nome de uma das especialistas que fez parte de um dos episódios, a amável sósia da Sylvia Fine de The Nanny, uma wedding planner chamada (e graças a Deus esse nome ainda estava preso na minha cabeça) Harriette Rose Katz. Ela tinha feito coisas fenomenais por um casal judeu bem incômodo. O número de vezes em que ela ligava pra mil confeitarias, estilistas, músicos e buffets pedindo favores – já que o orçamento dos noivos era “curto” – e recebendo resposta positiva NA HORA não tá no gibi. Por sinal, ela cobra 30 mil dólares de remuneração pessoal. Por evento.

Foi apenas com um contato milagroso que eu tive com ela no Facebook que eu acabei confirmando minhas suspeitas: o nome em inglês era mesmo The Good, The Bad and The Ugly. No IMDb, o título está como Pros and Cons: The Good The Bad and The Ugly. Com quase nada de informações. E não existem vídeos da série em canto algum na Internet.

Quem sabe você também tenha uma experiência mais ou menos assim pra contar (não deixe de usar o espaço de comentários abaixo). Há, entretanto, a possibilidade de que você tenha desistido de achar uma série que até hoje não sai da sua cabeça. Vamos então falar sobre algumas maneiras de usar as poucas informações que você tem para encontrar o que você está procurando.


1.    “Eu sei de uma parte do nome, mas não lembro o resto”.

Muita gente queria estar no seu lugar. Acredite, você sabe de MUITA COISA. Pode se dar um tapinha nas costas, porque você… Você se basta. Se você é daqueles fãs de, digamos, uma série que foi ao ar uma única vez (mesmo, só um episódio foi exibido) e consegue lembrar que a palavra “reasons” estava no título, o melhor lugar pra procurar é no IMDb. É o banco de dados mais popular sobre filmes, mas também sobre tudo que é programa televisivo. Você digita na busca e vão aparecer vários nomes de séries. Vá olhando um por um e clique naquele que faz você ter um estalo de alegria. Agora fique bem envergonhado por gostar de Emily’s Reasons Why Not.


2.    “Eu sei que o pai da Claire estava nele. Mas não era Heroes”.

Calma. Você ainda está pra lá de sabido sobre a sua série perdida. Usando o mesmo IMDb, digite “Heroes” no campo de pesquisa e busque, ator por ator, aquele que interpreta o pai da Claire. Digamos que seja o pai adotivo (isso se os roteiristas não tiverem mudado tudo e ele tenha virado o pai biológico. Desisti de Heroes faz tempo), portanto a personagem Noah Bennet, interpretada pelo Jack Coleman. Quando encontrar o Jack Coleman, abra a página dele no IMDb e você verá uma lista com todos os trabalhos dele na televisão. Nesse ponto você vai precisar de um pouco de paciência, já que ele é um ator com um currículo meio extenso. Procure se lembrar se a personagem do Jack Coleman na série que você procura era fixa ou temporária. Se era fixa, provavelmente você está atrás de Dynasty, sucesso da década de 80. Se não era, quem sabe o seu programa não seja The Naked Truth, no qual atuou por dois episódios?


3.    “Eu lembro de uma cena. Mas é só!”.

Agora a situação fica um pouco mais delicada. Como você não lembra o nome da série nem consegue identificar na memória qualquer ator que tenha visto em outras produções, as chances de encontrar o que você procura direto no IMDb são bem escassas. Os lugares em que você pode achar o título dessa série perdida são, em ordem, o Google (ou o Bing, para alegrar os… Ninguém) e páginas de vídeos na Internet.

No buscador de sua preferência, procure digitar termos em inglês (já que o campo, para séries no idioma, é bem mais amplo) que definam bem a cena que você viu. Tinha alguém fazendo truques de mágica num palco? Então digite a palavra “magic show” ou “magician”. O ambiente dessa cena era engraçado? Escreva também a palavra “sitcom”. Por fim, você consegue lembrar se havia alguma canção de fundo para esse mágico? Se a canção era, digamos, “Final Countdown”, da banda Europe, há uma chance enorme de que a cena que você esteja procurando seja essa. E de que o seriado seja o épico, fenomenal e inesquecível Arrested Development.

Perceba meu repúdio.


4.   “Eu lembro de uma música que tocou nesse seriado. Mas não é a theme song e eu não lembro o nome dela!”.

Haja coração. Antes de mais nada, crie o hábito de escrever suas memórias num Diário. Ajuda.

Se você manjar o inglês – ou o idioma original da música. Geralmente a gente lida com músicas em inglês, mas músicas em outras línguas são usadas aqui e acolá nos seriados mais indie da nossa era – e conseguir lembrar de frases, palavras ou mesmo nomes de pessoas ou lugares mencionados na letra, tente escrever esses termos seguidos da palavra “lyrics” no Goo… Buscador de sua escolha. Pegando o nome da música, fica mais fácil achar a série.

Caso você não saiba inglês e seja daqueles que, para uma ilha deserta, levam consigo um computador com conexão via satélite e um colaborador do Legendas.TV, o processo é um pouco mais doloroso. Compre um microfone no boteco da esquina, vá ao site Midomi e cantarole a música durante alguns segundos. O site vai fazer das tripas coração pra casar as notas da sua voz de Chico Buarque com as várias músicas que tem em seu banco de dados. Caso AINDA ASSIM não dê certo, grave um áudio no seu computador com essa cantarolada, faça upload do arquivo em páginas como o 2Shared ou o 4Shared, pegue o endereço e saia à caça de fóruns nacionais de música e televisão (porque você em tese não manja o idioma original – mas se souber e só não recordar a letra, vá a sites internacionais também) munido do link e pedindo a quem puder pra ouvir e tentar adivinhar o que você cantou.

Pois bem. Vamos imaginar que agora você tem a música. GREAT. E aí?

Pra transformar essa música num seriado perdido, você pode pesquisar no Google o nome da música seguido das palavras “TV Show”, entre aspas mesmo. Pode também ir ao YouTube ou ao Dailymotion, digitar apenas o nome da música e procurar, nos vídeos mais populares da lista, informações ou comentários do tipo “ouvi essa música na série tal. Nunca mais esqueci”. A dica que eu dou, contudo, é que você procure também em sites especializados, como o TV Show Songs e o Television Tunes (o TuneFind, que é bem popular, funciona ao contrário. Pessoas que conhecem a série buscam a música). Esses lugares têm fóruns onde todo santo dia você encontra alguém perguntando sobre uma música nova, um seriado novo. Basta procurar nos threads pelo título da canção e você acaba esbarrando na série perdida.


5.    “Eu lembro da época em que eu vi o seriado”.

Eu sei, você deve estar pensando que eu vou fazer um comentário sarcástico sobre a sua falta de noção em não lembrar coisa alguma da série que viu. Mas touché! Eu não vou dizer nada.

Por enquanto.

Há a possibilidade de encontrar o que você procura – e eu sei, é quase deprimente – na Wikipedia, numa seção reservada a “Years in Television”. Basta você digitar o ano em que acha que viu a série (ao invés de escolher um ano em particular, passe um pente fino nas informações de três anos adjacentes: dois anteriores e o seguinte) seguido da expressão “in Television”, e vai encontrar uma lista de eventos, primeiros episódios e detalhes sobre mil e uma produções. Outra sugestão é pesquisar títulos no menu cronológico do Epguides, que faz um apanhado dos lançamentos de cada ano com referências diretas do TV.com.


6.    “Eu não lembro de nada do nome, não lembro de quem fez parte, não lembro de cena nenhuma, nem música, e nem mesmo da época em que eu vi o bendito. O que me separa de ser uma beterraba falante é saber que o seriado falava de reviver o passado!”.

Por mais estranho que pareça, tem um número bem grande de pessoas que estão nesse nível 6 de procura a séries perdidas. O que acontece é que a gente se emociona por um instante, muda o canal e vai fazer outra coisa. Anos mais tarde, aquela sensação volta e você fica com saudades de quando ocorreu. E não sabe o que fazer com isso.

O que você precisa fazer é traduzir o que você lembra – porque procurar esses enredos em português, para séries americanas ou britânicas, é um desespero. Se pelo menos você tem claro na sua mente que o enredo de determinado seriado é tal ou qual, isso já te ajuda um pouco. A melhor proposta é buscar essas palavras do enredo (ou “plot”, na tradução para o inglês) na guia de pesquisa do site TV Shows on DVD. Lá tem uma penca de programas com descrições bem detalhadas da trama, algumas vezes feitas por mais de uma pessoa.

A propósito: embora o tema de flashback ou mesmo de voltar ao passado seja meio batido em séries por aí, há a chance de que você esteja atrás de uma que teve apenas onze episódios exibidos. Chamava-se Do Over.



via - Séries Maníacos




PS: nesse link você encontra uma lista com mais de 200 séries que o SBT exibe/exibiu, ajudará bastante nas suas buscas, ajudou a minha!